Nesta montagem o telescópio gira em torno de um eixo vertical que faz com que o tubo realize um movimento paralelo ao horizonte.
A montagem apresenta também um outro eixo na posição horizontal que permite um movimento de altura. Esse tipo de estrutura normalmente é montada sobre um tripé simples o que a torna uma montagem leve e de fácil manuseio.
A montagem dobsoniana, muito usada em newtonianos, é um bom exemplo de montagem azimutal simples. A dobsoniana é uma montagem de fácil construção, pois
sua estrutura é toda feita em madeira. Mas essa montagem apresenta algumas limitações para fins astronômicos, pois ela não acompanha o movimento aparente dos astros ( provocado pela rotação da terra ).
Para acompanhar um determinado astro é preciso acionar ambos os movimentos. Por esses motivos a montagem azimutal é usada principalmente em observação visual.
Telescópio Celestron com montagem azimutal dobsoniana.
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A montagem forquilha também é muito utilizada em observatórios e por astrônomos amadores.
Esta montagem possui uma estrutura de dois braços semelhante à letra "U" e o tubo do telescópio é colocado entre esses braços.
O tubo faz o movimento de declinação dentro da forquilha e na base dessa estrutura encontra-se o eixo polar com o sistema de engrenagens,
motor e inclinação compatível com a latitude local.
Esta montagem pode ser montada em tripés ou em estruturas mais robustas e pesadas como é o caso da montagem chamada disco polar que é usada com mais freqüência em telescópios profissionais e de grande porte.
Neste caso toda a estrutura da montagem é apoiada diretamente no chão e com isso é preciso deixar o telescópio fixo no local e protegido por uma cúpula ou outro tipo de estrutura.
Telescópio equatorial forquilha da marca Celestron.
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